Dimensionamento da infraestrutura hospitalar em tempos de epidemias

O atendimento à saúde é um dos mais complexos e frágeis sistemas logísticos existentes. Ao mesmo tempo em que é necessário muito tempo para o dimensionamento e estabilização de processos, situações disruptivas como desastres naturais, guerras, epidemias e pandemias podem colocar o dimensionamento existente em colapso.

É possível desenvolver estudos matemáticos para se prever o impacto no sistema de saúde, estudar qual deve ser a estrutura necessária para suportar essa demanda, ou seja, é uma forma de salvar muitas vidas.

Nesse ponto, a utilização de tecnologias consagradas em outros segmentos de mercado como a simulação, pode ajudar e muito a desenvolver alternativas para a logística de triagem de pacientes, utilização de leitos e leitos de UTI, expansão de hospitais ou criação de hospitais de campanha.

Os modelos de simulação dinâmica, feitos com o Arena ou Simio, permitem realizar o teste de cenários e estratégias propostas, como:

  • Fluxo de pacientes;
  • Fluxo de ambulâncias;
  • Implantação de Telemedicina;
  • Dimensionamento de equipes e turnos;
  • Dimensionamento de Triagens;
  • Dimensionamento da área de atendimento;
  • Dimensionamento de leitos;
  • Dimensionamento de UTI’s, e
  • Dimensionamento de equipamentos com disponibilidade limitada (respiradores/desfibriladores/incubadoras).


Uma das principais referências na literatura mundial “Emergency and Disaster Management: Concepts, Methodologies, Tools, and Applications” cita o software da Paragon, como o melhor software nesta área.

O estudo cita ainda que imediatamente após o desastre, a complexidade da unidade de emergência aumenta exponencialmente, daí a necessidade de um modelo de simulação para “prever” os recursos físicos e humanos que serão necessários.

Utilizando os modelos de simulação, diversos cenários podem ser propostos, avaliados, comparados em uma análise “What If” sem riscos.

 

 

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